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NãO Dá PARA FUGIR DE DEUS

NãO Dá PARA FUGIR DE DEUS

Publicado por Edielson Rocha Batista | 04/07/2017

Nínive, capital da Assíria, bastante populosa, vivia metida no pecado e na idolatria.
    Jonas, o profeta, homem de Deus, recebe do próprio Deus o chamado para levar aos ninivitas uma mensagem de arrependimento, pois a destruição era iminente. Não havia tempo a perder! Jonas, no entanto, optou pela desobediência à ordem do Senhor. Tentando fugir, tomou rumo diferente. Desceu para Jope, onde encontrou um navio que o levaria para Tarsis, em direção totalmente contrária ao que Deus queria. Deu-se muito mal nessa tentativa de fuga, e acabou tendo que mudar de pensamento, até que, na íntegra cumprisse ao que Deus lhe havia determinado.
    Três grandes lições podemos inferir desse episódio ocorrido com o Profeta Jonas:
Em primeiro lugar, Deus às vezes nos chama para Missões difíceis. Quem sabe, o medo nos apavora. E, aí, tentamos fugir da responsabilidade e nos acovardamos. E nessa tentativa de enganar a Deus, a gente começa a descer, chegando às vezes até ao fundo do poço. Diz a Bíblia que Jonas desceu para Jope, onde encontrou um navio que ia para Tarsis. Para quem quer fugir de Deus, há sempre um "navio" à sua espera. São ciladas armadas pelo diabo à espera dos fugitivos. Como se isto não bastasse, diz o texto bíblico que Jonas desceu ao porão do navio e caiu em sono profundo. Sono da inconsciência, da displicência, da preguiça, da má vontade e da desobediência. Tudo isto, próprio dos crentes fugitivos de Deus.
Em segundo lugar, quando desobedecemos a Deus, acarretamos perigos de morte para nós, para os que nos cercam, e até para os que estão à distância.
Por causa do pecado de Jonas, levantou-se no mar uma forte tempestade pondo em perigo toda a tripulação. E com a fuga do profeta, até o povo de Nínive, morreria em pecado. Pois, não ouviram a mensagem de arrependimento.
Havendo sorte entre a tripulação, o profeta foi sorteado como o causador da iminente tragédia. Era o julgamento profano que caía sobre o homem de Deus. Que vexame! Que tremenda vergonha! Não pode haver maior decepção para o crente quando está sendo julgado e condenado pelo mundo! Sabemos que "é inevitável que venham os escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo" - Mat. 18:7.
Em terceiro lugar, o propósito de Deus é cumprido na íntegra, a despeito da desobediência ou da incredulidade do homem.
Sorteado entre a tripulação do navio Jonas foi inquirido sobre sua procedência. Não houve como ocultar-se. Não pôde se esconder. Pediu que fosse lançado ao mar. Quem sabe, num momento de profunda vergonha, teria desejado a própria morte. Mais uma vez ele estaria descendo, agora para fugir até da presença dos homens. Quantos homens de Deus ao longo da história têm passado por essa triste experiência! Todavia, como nós temos um Deus por demais maravilhoso, compassivo e repleto de amor, Ele se aproxima de nós para nos redimir das nossas transgressões e nos colocar a salvo. Imediatamente, providenciou um grande peixe para tragar o profeta, e depois, esse mesmo peixe deixou-o na praia. Agora, o profeta ouve pela segunda vez a voz do Senhor com o mesmo chamado. Levanta-se e vai a Nínive, onde pregou a Palavra. E os ninivitas se convertem ao Senhor, arrependidos dos seus pecados.
Fugir da presença de Deus é tarefa inglória, impossível. Quem conseguiu? Quem conseguirá? Quando Deus chama e o homem desobedece, Deus arrasta-o pelas mãos do sofrimento, da provação, da dor e faz com que ele retorne ao caminho certo. Se o caminho é para Nínive, por que fugir para Tarsis?
Amém!?

Jorge Marques
Pastor da IEC - Alcântara/RJ

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